segunda-feira, 28 de setembro de 2009

As diferenças.



Quanto mais vivo e aprendo, mais me convenço que cada ser se torna singular pela soma de suas experiências, e que disso desabrocha a percepção sobre cada situação.

Disso chego à seguinte conclusão: se as pessoas são singulares e suas opiniões são fruto de sua percepção que também é singular, não podemos julgar o outro por nossos parâmetros. Sejam sinceros e pensemos: por que as brigas ocorrem? Porque o outro não agiu como você queria, não ligou na hora combinada, não falou o que você queria ouvir, não fez aquilo da forma que você queria porque “sim ficou subentendido que era pra ser assim”. Ai no auge da discussão um fala, mas EU não agiria assim!

E é desse pensamento que decorrem todos os problemas de relacionamento, sejam entre amigos, pais, namorados ou entre cônjuges.. Não entendemos as diferenças de cada um. Não entendemos que pensamos de forma diferente, e é algo tão simples! Como nós, seres inteligentes não sabemos disso? Aprendi com meu avô que é na simplicidade que se encontra a verdadeira sabedoria da vida!

Ufa, desculpem-me meu excesso de raiva, é que muitas vezes esqueço que as pessoas estão tão acostumadas com acessórios desnecessários que a simplicidade é algo raro nos dias de hoje, desculpem-me mais uma vez por ser tão esquecida.

Mas acredito que quando olharmos para o outro ( quem é o outro? Qualquer pessoa que esteja falando com você naquele momento) e entendermos que ele é diferente e por isso não podemos julgá-lo por nossa cabeça perguntaremos mais e tiraremos menos conclusões precipitadas, além disso, seremos capazes de entender a opinião do outro e assim respeitá-lo, afinal, não podemos achar que todos comunguem de nossos pensamentos, seria no mínimo muita pretensão.

Com o entendimento o respeito é natural e a felicidade uma conseqüência inata.

Estava com saudades de escrever e fico feliz por você está aqui perdendo alguns minutos do seu tempo com o que o mundo insiste em dizer que não vale a pena.

Percebamos a vida e vamos viver as diferenças!

domingo, 16 de agosto de 2009

A dor que dilacera a alma




Tanto tempo sem escrever e muita coisa aconteceu. Coisas boas e outras muito ruins. O término da estrada universitária e a perda de uma pessoa muito querida.
Peço licença para, hoje, ser menos impessoal e escrever sobre essa recente perda, optei por relatar sobre a dor e não pela alegria porque aquela prevaleceu em meu coração.

Ela me trouxe profundas reflexões. Por mais que a morte seja uma conseqüência natural da vida não nos acostumamos com ela, é uma dor profunda e aguda que cala no fundo da alma. Flashes relampejam em nossa mente, situações vividas emaranhadas a situações desejadas. O coração aperta e dos olhos caem lágrimas em conseqüência da perda inesperada. Um vazio habita nosso ser e a graça de Deus conforta nossa alma.

Acredito sim que de tudo podemos retirar algo bom, dessa situação a maior certeza que tive foi que devemos seguir o conselho de Shakespeare “Deixe sempre as pessoas que você ama com palavras amorosas, pode ser a última vez que a veremos”.

Valorizem as pessoas que estão ao seu lado e as trate como se fosse a última vez que estão as vendo.

João Neto se foi no dia 13 de Junho de 2009 com apenas 30 anos, cheio de sonhos e esperanças. Uma pessoa de coração precioso e admirável humildade. Que os anjos de Deus ti guiem para a paz meu querido.

quarta-feira, 4 de março de 2009

O Som que invade a alma.





Palavras Chaves: Som, Silêncio, Música, Olhos fechados, Transporte para outra dimensão.

O reggae... é muito mais que a alternância do silêncio e o som no formar de uma melodia. É a profunda reflexão sobre assuntos essenciais colocados como margem no mundo individualista em que estamos submetidos.

Ouvir, quero dizer, sentir um reggae é muito mais que disponibilizar os ouvidos para uma melodia penetrar os tímpanos. É fechar os olhos permitindo o som ti levar para uma dimensão acima dessa que estamos inseridos.

É permitir a interação de duas almas sem nada falar.

Ele tem a capacidade de nos levar para o planeta da paz nesse mundo de guerra.

... Mas isso só é sentido por quem entende de alma.



À todos os regueiros, saudações. Aos não regueiros, evolução.

Texto escrito ao som de Bob Marley.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Parabéns! Pra quem?!?

Queridos amigos peço licença hoje para tratar não de um devaneio, porque sei bem sobre o que irei tratar. Não será uma teoria porque vivencio na prática, nem uma coisa óbvia.. porque não é um assunto que se sabe fácil.

Minha cara querida amiga Laiane, Parabéns! São 27 anos? Hehehe.
É um prazer te-la em minha vida, eu deveria receber parabéns por isso. Uma amizade verdadeira, uma companhia para altos papos na babete, uma ouvinte para as baboseiras que falo.. Uma das poucas pessoas que me conhece de verdade.

Seu capuccino é o melhor de todos, seu patê também! Sua cara de braba, ou de boxeadora é só fachada encobrindo esse coração mole. Morro de rir quando se bate em nada ou naquela coluna que entrou bem na tua frente. Nossas brigas, mesmo que sempre nas entrelinhas, me deixam morrendo de raiva.. com vontade de ti matar, mas te amo mesmo assim. Nossos defeitos nos aproximam. Os sanduíches gordurosos de bacon do fênix são os melhores ao seu lado, as noites no por acaso também, lembra que temos um aniversário dia 31 de fevereiro viu? =p Os seus cd’s alegram minha vida, os fins de tarde no pelicano vendo o povo do kaite sempre me arrancam um desejo, eu ainda vou aprender a fazer isso, mas primeiro tenho que aprender a nadar! E continuo te amando mesmo perdendo uma partida de futebol pra um argentino e uma perna de pau. Adoro quando me faz usar a raposa para ti convencer de alguma coisa sobre o amor ou relacionamento. Sua companhia me faz bem, mesmo só a tendo agora no meio da semana =p

É por isso que eu devo receber os parabéns.

Simples assim.. Tim!


Que nos próximos 90 anos comemoremos juntas seu aniversário, obrigada por fazer parte da minha vida.
Te amuuuu.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Se o mundo fosse acabar, me diz.. o que você faria?


“Meu amor, o que você faria se só ti restasse esse dia. Se o mundo fosse acabar, me diz o que você faria?” Paulinho Moska.

Inevitável ouvir essa música e não refletir, por mais que já tenha chegado a uma resposta, fico a pensar... por que esperamos tanto e fazemos nada?

Porque se tem concepções, vontades, sonhos e na realidade não se faz nada para buscar o que se quer? E quando encontramos o que queremos e dizemos não. Por que fazemos isso? Será mais fácil viver na ilusão?

Uma vez, assistindo a um certo filme na sessão da tarde (confesso, não lembro o nome) o pai ensina o filho: Muitas vezes perdemos quem gostamos por não dizer o que queríamos, e aquele pequeno espaço vai enchendo de coisas que não foram ditas e um dia esse fardo fica insuportável de levar e acaba por não termos falado os verdadeiros pensamentos e sentimentos.

E você tem dito o que quer dizer ou está enchendo seu pequeno espaço com coisas que não foram ditas?

Se o mundo fosse acabar, não tinha nada engasgado na tua garganta ou entupindo tuas veias?

Se chegou a conclusão que sim. Fizestes a opção em algum momento na tua vida por seguir o caminho mais fácil, falta de coragem? Covardia mesmo!

Preferir...
...a comodidade de não sentir pelo risco da decepção ou... do amor avassalador.
...a certeza do controle pelo não controlar o bater descompassado do coração.
...mil beijos vazios por aquele que adoça teus lábios.

Aprendi que o mundo é feito de escolhas, aprendi também que se não temos maturidade para valorizar enquanto temos o que sempre sonhamos por achar que não pode ser, quando acordamos... já é tarde demais.

Prefiro e sempre vou preferir a tentativa do que a comodidade do simples pensar no que poderia ser, prefiro a certeza ou a desilusão de um não que a dúvida de um talvez. E assim, caminho olhando para a frente porque o que ficou para trás assim ficou porque optei por isso, ou optaram por isso. Nos dois casos, ficou para trás.

A felicidade também é uma opção.

Estais fazendo as melhores opções?