domingo, 16 de agosto de 2009

A dor que dilacera a alma




Tanto tempo sem escrever e muita coisa aconteceu. Coisas boas e outras muito ruins. O término da estrada universitária e a perda de uma pessoa muito querida.
Peço licença para, hoje, ser menos impessoal e escrever sobre essa recente perda, optei por relatar sobre a dor e não pela alegria porque aquela prevaleceu em meu coração.

Ela me trouxe profundas reflexões. Por mais que a morte seja uma conseqüência natural da vida não nos acostumamos com ela, é uma dor profunda e aguda que cala no fundo da alma. Flashes relampejam em nossa mente, situações vividas emaranhadas a situações desejadas. O coração aperta e dos olhos caem lágrimas em conseqüência da perda inesperada. Um vazio habita nosso ser e a graça de Deus conforta nossa alma.

Acredito sim que de tudo podemos retirar algo bom, dessa situação a maior certeza que tive foi que devemos seguir o conselho de Shakespeare “Deixe sempre as pessoas que você ama com palavras amorosas, pode ser a última vez que a veremos”.

Valorizem as pessoas que estão ao seu lado e as trate como se fosse a última vez que estão as vendo.

João Neto se foi no dia 13 de Junho de 2009 com apenas 30 anos, cheio de sonhos e esperanças. Uma pessoa de coração precioso e admirável humildade. Que os anjos de Deus ti guiem para a paz meu querido.

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